Direto de São Paulo para o mundo, nasce um novo marco na música eletrônica e na arte ao vivo.
No último sábado (28), o DJ e produtor brasileiro ALOK apresentou ao mundo o espetáculo KEEP ART HUMAN, em um evento histórico no Arena Mercado Livre, no Complexo do Pacaembu. Muito além de um show de música eletrônica, a apresentação foi uma poderosa fusão de arte, tecnologia, ancestralidade e manifesto político-cultural.
UMA EXPERIÊNCIA SENSORIAL TOTAL
Com uma megaestrutura inédita, o espetáculo contou com:
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Um telão com 60 milhões de pixels;
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Mais de 1.000 drones coreografados;
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Sistema de timecode com precisão cinematográfica;
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Dançarinos do grupo Urban Theory, conhecido pelas performances futuristas;
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Participações especiais de Gilberto Gil, Zeeba e representantes de etnias indígenas brasileiras.
Cada elemento foi cuidadosamente integrado para criar uma narrativa distópica e emocional sobre o papel da criatividade humana em tempos de inteligência artificial e hiperautomação. Ao longo do show, frases como “Art Needs Soul”, “Code Can’t Replace Us” e “No Soul, No Art” ecoaram nas telas, transformando a apresentação em um verdadeiro manifesto sobre o valor da alma humana na era digital.
TECNOLOGIA COM ALMA
Em um dos momentos mais impactantes da noite, ALOK encenou uma batalha simbólica com uma inteligência artificial que tenta “desligá-lo”. Logo após, os drones desenharam no céu de São Paulo um rosto humano gigante e um coração pulsante, sincronizados com a trilha sonora em um clímax visual e emocional sem precedentes na cena eletrônica brasileira.
O FUTURO É ANCESTRAL
Outro momento histórico do espetáculo foi a participação de artistas indígenas como Célia Xakriabá, Mapu Huni Kuin, Owerá e Brô MC’s, que levaram ao palco a força das raízes ancestrais brasileiras. A fala “O Futuro É Ancestral” foi um dos pontos altos da noite, celebrando a união entre tradição e tecnologia.
A apresentação de Gilberto Gil ao lado de ALOK, em versões eletrônicas de “Tempo Rei” e “Palco”, também marcou um encontro simbólico entre gerações e linguagens musicais. Já Zeeba emocionou ao tocar “Ocean” em um piano branco e cantar sucessos como “Hear Me Now”.
ENTRETENIMENTO COM PROPÓSITO
Além do impacto artístico e emocional, o show também foi 100% carbono neutro, com compensação certificada, e marcou o lançamento do projeto Floresta Áurea, que irá restaurar 12 hectares de Mata Atlântica no estado de São Paulo, usando drones e técnicas tradicionais de reflorestamento.
UM PROJETO GLOBAL
KEEP ART HUMAN já nasce como um projeto internacional. Com performances confirmadas em países como Itália e Romênia em 2025, a experiência criada por ALOK está pronta para ocupar os palcos mais icônicos do mundo, de Las Vegas a Berlim.
Com um espetáculo imersivo, acessível, inclusivo e emocionalmente universal, ALOK consolida-se como um dos artistas mais visionários do século XXI. KEEP ART HUMAN é mais do que um show — é um chamado. Um lembrete de que a arte, para continuar viva, precisa continuar humana.